UX é a sigla de User Experience, um termo que tem crescido em diversas esferas, sobretudo na tecnologia e no desenvolvimento de aplicativos. Pois os usuários estão cada vez mais exigentes quanto a usabilidade e isso impacta diretamente nas suas experiências.
Investir em User Experience pode ser decisivo para o sucesso de um aplicativo, seja para cliente final ou corporativo.
Afinal, estamos falando de pessoas por trás de um celular, que desejam ter mais facilidade no dia-a-dia por meio da tecnologia.
Para entender a relação de UX e aplicativos é fácil! Basta você resgatar na memória alguma vez que tentou utilizar qualquer produto digital, clicando em algo que você imaginava ser um botão e na verdade não era. Ou então quando estava utilizando um aplicativo e ele simplesmente encerrou as atividades. Certamente a sua experiência não foi boa!
Neste artigo vamos abordar o conceito de UX, a diferença de UI, qual a relação com aplicativos e muito mais!
A UX, do inglês User Experience, pode ser entendida como resultado do processo (digital ou físico) de criação de produtos úteis e agradáveis de manusear.
Em resumo, é a busca por melhorar a experiência dos clientes ao interagir com seu produto e garantir que eles encontrem valor no que você está fornecendo.
Logo, um projeto de UX começa na análise e avaliação dos processos da empresa. Não tem como criar uma interface de interação prática quando a estrutura do serviço é confusa e desorganizada.
É essencial que essa análise da estrutura empresarial seja realizada antes do desenvolvimento do aplicativo. Isso porque os rumos do projeto podem mudar completamente de acordo com o diagnóstico nesta etapa.
De acordo com a autora Whitney Hess, existem três principais passos para a execução da UX na construção de um produto/solução:
Antes de projetar a solução para o seu cliente, você precisa entender o problema dele.
E, quando se trata da criação de aplicativos, é preciso entender a dor de quem utilizará a solução.
Você pode conversar e negociar com o gestor de TI ou com o diretor da empresa, que é seu cliente. Mas não se esqueça de ir à campo, afinal, é onde o aplicativo será efetivamente usado. A partir disso, é possível apresentar a experiência do usuário materializada através do design.
Outro termo em alta é o UI, sigla de User Interface, ou seja, refere-se às interfaces gráficas que os usuários visualizam e interagem.
Portanto, o foco do UI está no aspecto visual do produto digital ou aplicativo. Os profissionais dessa área avaliam o quão agradável, atrativa e estética está a interface de acordo com as plataformas e públicos.
Ao trabalharem nos elementos visuais e interativos, levam em conta tipografia, cores, botões, ilustrações, animações, barras, entre outros.
A experiência do usuário se materializa, efetivamente, através do design. E o design de um aplicativo é feito através da UI, como já mencionamos.
A interface é o espaço onde as interações do usuário acontecem em um aplicativo.E é fundamental que isso seja feito de maneira intuitiva, assim, a probabilidade de abandono do aplicativo é menor.
Agora, você deve estar se perguntando: como a UI impacta a UX? A UI deve ser prática para o usuário e então proporcionará uma experiência melhor.
Mas, isso só é possível através de um design alinhado à UI. Conheça cinco pontos da UI que interferem na UX, de acordo com Rafael Helm e Marcelo Carneiro, profissionais técnicos da uMov.me.
Agora, vamos conhecer cada um deles de forma mais detalhada.
As cores são fundamentais para garantir a experiência do usuário.
Portanto, priorize a cor branca para o fundo, pois melhora a legibilidade das informações. É claro que há quem prefira ver o aplicativo em tons mais escuros, mas isso normalmente o próprio celular proporciona no “modo noturno”.
Com exceção do fundo, você deve personalizar as cores do aplicativo, como o cabeçalho, footer, botões, etc.
Se você está desenvolvendo um aplicativo para um cliente corporativo, lembre-se de atentar para as cores da identidade visual dele.
Preferencialmente, adicione esse tom ao cabeçalho. E, se quiser, inclua também o logotipo da empresa.
Para se aprofundar no assunto, assista o webinário sobre dicas de UX e UI para criar aplicativos matadores.
As imagens também são essenciais para a UX. Afinal, elas ajudam o usuário a compreender melhor os comandos no.
Em um aplicativo há, basicamente, dois tipos de imagens. O primeiro são as estruturais que estão relacionadas às funções do aplicativos:
E o segundo são as imagens cadastrais, aquelas relacionadas à empresa ou ao produto e serviço.
Para garantir qualidade às imagens do aplicativo, tenha uma resolução mínima de 512 X 512 pixels. Essa resolução também está relacionada ao formato delas, pois precisam ser quadradas, em função da disposição no aplicativo
Outro ponto de atenção: devem ter fundo transparentes e não ter bordas, visto que isso facilita e muito a visualização dessas imagens pelos usuários.
Ainda para garantir a UX, você deve padronizar as imagens em desenhos e fotografias. Ficou confuso com isso? É bem simples. Não se preocupe!
Basta não misturar imagens com fotografias. Nem adotar imagens ou fotografias diferentes umas das outras.
Por exemplo, se você incluir uma ilustração de um fusca, você deve ter um padrão para essa ilustração. Ou seja, todas as imagens do fusca deverão sempre aparecer da mesma forma.
Evite ter duas ou três imagens da ilustração de um fusca, porque você pode confundir o usuário e comprometer a UX.
Você pode ter diferentes opções de visualização em um aplicativo. Para a tela inicial, pode escolher entre as seguintes opções:
Os fluxos de tela são alternativas para deixar a navegação mais fluida. Afinal, nossa mente processa quantidades de informações limitadas.
Ou seja, se você incluir muitas informações em uma seção, o usuário pode ficar confuso e abandonar o aplicativo.
Porém, se você organizar as seções com menos informações e ainda ter a possibilidade de ocultá-las, a navegação ficará fluída.
Então, no fluxo de telas, você pode escolher entre:
Qualquer uma dessas opções, fará com que o usuário tenha menos possibilidades para visualizar e clicar nelas. Assim, tornará a navegação mais intuitiva e, automaticamente, mais descomplicada.
Na sequência, mostramos mais alguns pontos que merecem atenção para melhorar a experiência do usuário.
O último dos 5 pontos da UI que interferem na UX é a tela de login.
Se você está fazendo um aplicativo para um cliente final, você pode ter a opção de login com o Facebook ou Gmail, por exemplo.
É prático, uma vez que o usuário tem os seus dados sincronizados aos da ferramenta para acessar o aplicativo.
Já para aplicativos corporativos, existe a opção de não fazer login: é possível sincronizar dados de acesso internamente, evitando que o usuário tenha o trabalho de logar.
Portanto, é uma facilidade que garante uma boa experiência do usuário.
Se você deseja melhorar a experiência dos seus usuários, pode analisar alguns itens que beneficiam diretamente o processo de interação com um aplicativo.
Destacamos alguns para conferir:
Um ponto importante na análise da UX é o vocabulário. Ele deve estar de acordo com o repertório do público-alvo.
Expressões muito técnicas e jargões, por exemplo, podem dificultar o entendimento da interface. Lembre-se: simplificar para melhorar a experiência!
A memória humana tem uma capacidade limitada, o que torna difícil assimilar muitas opções de escolha em um curto período de tempo.
Quando falamos de aplicativos, o tempo que o usuário está disposto a gastar com cada decisão costuma ser bem baixo.
Uma opção para um aplicativo de e-commerce, por exemplo, é trabalhar com categorias. Assim, o cliente escolhe primeiro entre móveis para sala, quarto ou cozinha para depois encontrar os modelos de cama.
Logo, qualquer empecilho que torne a experiência mais demorada e confusa pode levar o cliente do seu aplicativo a abandonar o uso.
Todo mundo gosta de ter opções que permitam executar as tarefas com mais agilidade. Portanto, criar alguns atalhos pode facilitar esse processo.
Os botões “mostrar mais” ou “ocultar”, por exemplo, dão mais liberdade ao usuário para selecionar quanto conteúdo quer interagir a cada passo.
É importante que toda a estrutura do aplicativo siga a mesma lógica. Isso vale tanto para o visual quanto para a organização do conteúdo.
Dessa forma, o cliente precisa entender uma única vez como o seu aplicativo funciona.
Por fim, a avaliação constante das funcionalidades garante a boa qualidade da UX. É esse controle que permitirá a rápida identificação de falhas no projeto e correção dos problemas.
No atual cenário, nenhum usuário está disposto a desperdiçar tempo e energia em aplicativos confusos.
Se você quer fugir dos riscos da “appnésia”, vale a pena investir em um bom projeto de design UX.
Obter a atenção dos usuários e sua permanência nos aplicativos é um dos desafios contemporâneos, seja para consumidores finais ou no âmbito corporativo.
Por isso, os conceitos, aplicações e profissionais de UX são imprescindíveis para garantir boas experiências e facilidade de navegação.
Uma das maneiras de tornar o processo de criação de aplicativos corporativos mais ágil é contar com plataformas no-code, como a da uMov.me. Na qual, a empresa parceira conta com uma série de funcionalidades já desenvolvidas pensando na melhor experiência do usuário.
Agende uma demonstração gratuita e conheça a Plataforma No-code da uMov.me!
* Texto publicado originalmente em 15 de agosto de 2019 e atualizado em 05 de dezembro de 2020.
This post was last modified on 04/02/2025